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Paralisação dos profissionais
A paralisação dos profissionais de TI de São Paulo está prevista para começar na sexta-feira (21). Com o início da greve, serviços públicos, bancários e de telefonia serão afetados e podem ter seu funcionamento prejudicado. Veja a seguir o motivo da greve e quais as consequências da paralisação para o estado.
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Negociação salarial
Os profissionais de TI de São Paulo aprovaram no sábado (15) uma greve da categoria. A decisão sobre a paralisação aconteceu em uma assembleia. Cerca de 800 profissionais participaram da reunião, realizada na sede do Sindpd.
Os profissionais decidiram entrar em greve após uma negociação salarial que foi até a quinta rodada. No entanto, terminou sem acordo entre empresários e trabalhadores.
A última proposta apresentada pelas empresas foi de reajuste salarial de 6,5%, obrigatoriedade de apresentação de plano de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para empresas com mais de 10 funcionários, vale-refeição (VR) para companhias com mais de 35 funcionários e reajuste dos pisos de 7%. Mas os profissionais pedem reajuste nos salários de 8,8% e de 10,3% nos pisos, VR e PLR para todas as empresas.
Os profissionais decidiram entrar em greve após uma negociação salarial que foi até a quinta rodada. No entanto, terminou sem acordo entre empresários e trabalhadores.
A última proposta apresentada pelas empresas foi de reajuste salarial de 6,5%, obrigatoriedade de apresentação de plano de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para empresas com mais de 10 funcionários, vale-refeição (VR) para companhias com mais de 35 funcionários e reajuste dos pisos de 7%. Mas os profissionais pedem reajuste nos salários de 8,8% e de 10,3% nos pisos, VR e PLR para todas as empresas.
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Serviços afetados
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd), a paralisação deve atingir as principais empresas responsáveis pelos sistemas e informatização desses serviços. A paralisação dos profissionais deve interferir principalmente os serviços bancários e de telecomunicações.
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Projetos da Copa do Mundo
Com a aproximação da Copa do Mundo e o envolvimento das companhias de TI do estado no evento, a implantação dos projetos pode atrasar.
Os projetos incluem a infraestrutura tecnológica, de monitoramento e segurança nos estádios, inclusive da Arena Corinthians, sede da abertura da Copa. “Eles [empresários] não levaram a relevância do momento que o país vive em consideração na hora de valorizar seus trabalhadores. Mas os profissionais sabem da importância de seu trabalho”, afirmou Neto.
Os projetos incluem a infraestrutura tecnológica, de monitoramento e segurança nos estádios, inclusive da Arena Corinthians, sede da abertura da Copa. “Eles [empresários] não levaram a relevância do momento que o país vive em consideração na hora de valorizar seus trabalhadores. Mas os profissionais sabem da importância de seu trabalho”, afirmou Neto.
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Companhias afetadas
As maiores companhias do setor são: TIVIT, Totvs, IBM, Sonda IT, Fidelity. E essas empresas possuem clientes como VIVO, Petrobras, Embratel, Claro, BM&FBovespa.
Agência Senado/Photopin
Estatais
Prodam e Prodesp também serão afetados. Esses órgãos são responsáveis pela emissão de notas fiscais, de arrecadação de IPTU, processamento de multas de trânsito, agendamento de consultas e exames médicos, serviços jurídicos e de segurança.
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Lei de Greve
Na terça-feira (18), o Sindpd encaminhou à Prodam, Prodesp, Ima, Empro, Corderp e Cijun e a todas as outras empresas estatais um comunicado. Ele propõe a realização de uma reunião para contingenciamento de pessoal e fala sobre as regras de manutenção dos serviços essenciais dessas empresas, como determina a Lei de Greve.
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Mão de obra
Segundo Antonio Neto, presidente do Sindpd, a paralisação dos profissionais de TI de São Paulo afetará 45% da mão de obra total do setor no país. “As maiores empresas de nossa base não prestam apenas serviços locais. Outros estados também serão afetados”, disse em nota.
sxc.hu
Contratos de trabalho
Ainda de acordo com a lei, todos os contratos de trabalho no setor ficam suspensos a partir de sexta-feira (21). As empresas não poderão demitir injustificadamente os funcionários durante o período.
Enquanto não houver acordo entre o Sindpd e a empresa, a aplicação de banco de horas está proibida. E as paralisações de trabalhadores precisam ser respeitadas sem retaliações por qualquer empresa do setor.
Segundo o presidente, muitas empresas já procuraram o sindicato para fechar acordos isolados e evitar as paralisações. “Estamos abertos para as negociações”, disse.
Enquanto não houver acordo entre o Sindpd e a empresa, a aplicação de banco de horas está proibida. E as paralisações de trabalhadores precisam ser respeitadas sem retaliações por qualquer empresa do setor.
Segundo o presidente, muitas empresas já procuraram o sindicato para fechar acordos isolados e evitar as paralisações. “Estamos abertos para as negociações”, disse.
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