quinta-feira, 29 de setembro de 2011

MacBook Air de 13” tem hardware caprichado



Se você colocar um MacBook Air com chip Intel Core 2 Duo, há mais de um ano nas prateleiras brasileiras, ao lado do modelo recém-lançado, com processador Core i5, não perceberá nenhuma diferença. O design da máquina teve pouquíssimas alterações; já seu desempenho, quanta diferença. Além do chip mais rápido, o compacto da Apple ganhou mais memória, o novo sistema operacional Mac OS X Lion, leitor de cartões SD e uma saída no novo padrão Thunderbolt, que permitirá transferir com maior velocidade dados pesados, como vídeos de uma filmadora. A evolução do MacBook Air fica ainda mais evidente na comparação dos números obtidos pelo INFOlab. Nos testes de conversão de vídeo, o novo modelo resolveu a parada em 23 segundos, contra 1 minuto e 45 segundos gastos por seu antecessor. Na avaliação do fôlego para gráficos em 3D, feita com o software 3DMark06, o MacBook Air com Core i5 fez 4293 pontos, quase cinco vezes mais que a versão Core 2 Duo. Apesar do upgrade benfeito, recursos importantes, como uma saída HDMI e o teclado no padrão ABNT2, permaneceram fora da lista de configurações desse novo MacBook Air.

Passar de um Core 2 Duo para um Sandy Bridge Core i5 2557M, com clock de 1,7 GHz e overclock dinâmico de até 2,7 GHz, foi um tremendo salto. O benchmark de desempenho geral PC Mark Vantange foi coerente com esse upgrade: avaliou o MacBook Air em impressionantes 11469 pontos. A história não foi diferente com o mais atual PCMark7, no qual esse notebook cravou 3669 pontos.

Claro, não é só o processador que merece crédito por esses resultados. Além dos 4 GB de RAM, o fininho da Apple usa um SSD de 128 GB, que é mais estável e rápido que um HDD convencional. Por todas as suas vantagens, o espaço de 128 GB pode parecer escasso. Porém, em um mundo onde o armazenamento está cada vez mais baseado na nuvem (tecnologia defendida com afinco pela Apple), esse número é até bem razoável. Só não espere ter espaço para instalar o Windows pelo Bootcamp.


Era de se esperar que um modelo fino como esse não tivesse espaço para uma placa de vídeo dedicada. Mas, quando se considera que a Apple optou por eliminar esse hardware também dos modelos de 13 polegadas do MacBook Pro, a comparação se torna inevitável. Apesar dessa omissão, o Pro continua a levar uma ligeira vantagem em termos de conectividade e configuração, graças ao seu processador mais avançado (entre outras diferenças, o clock é maior) e ao simples fato de que ele oferece mais espaço físico. O Air, por outro lado, é mais portátil e agora oferece poder de fogo suficiente para a grande maioria dos usuários.

A Apple conseguiu espremer duas portas USB 2.0, uma porta Thunderbolt, um leitor de cartão SD e uma P2 para fones no corpinho de apenas 1,6 cm de espessura do MacBook Air. O drive óptico de DVD ou Blu-ray é provavelmente o hardware que mais vai fazer falta para o usuário, mas essa é uma limitação normal em máquinas desse porte. Já a ausência de ethernet não é de todo um problema, levando em conta que o Air é evidentemente projetado com a mobilidade em mente.

Bem mais séria é a lacuna com relação às conexões de alta velocidade, problema que a Thunderbolt, pelo menos por enquanto, não resolve. Por todo seu potencial de transmissão de dados em altíssima velocidade, ainda não existem periféricos em número suficiente no mercado para justificar sua escolha em detrimento de uma HDMI ou de uma USB 3.0. Pelo menos é possível utilizá-la da mesma forma que uma DisplayPort. De resto, o Macbook Air conta com Wi-Fi n e a versão mais recente do Bluetooth, a 4.0.

Fora a configuração imensamente mais forte que a de sua versão anterior, esse notebook também traz consigo um novo sistema operacional, o Mac OS X 10.7 Lion. Não se trata de uma mudança radical em relação ao sistema anterior, o Snow Leopard, mas a influência do iOS presente no iPad e no iPhone é clara.

A diferença mais evidente em termos de interface é a adição de mais gestos de trackpad ao conjunto já bem considerável de comandos existente na versão anterior. A orientação do gesto de rolagem, por exemplo, foi invertida para emular o scroll dos iDevices com tela sensível ao toque. Desse modo, arrastar dois dedos para baixo equivale a rolar a tela para cima e vice-versa. É claro que é possível utilizar o menu de configurações para retornar ao comando tradicional, mas essa alteração pode confundir o usuário inicialmente. Mesmo assim há muitos acertos na nova interface. Em vez de ser forçado a clicar na barra superior de uma janela para movê-la, o usuário pode executar esse mesmo movimento com o simples arraste de três dedos no trackpad. Organizar várias áreas de trabalho diferentes também ficou mais fácil.

Era de se esperar que um modelo fino como esse não tivesse espaço para uma placa de vídeo dedicada. Mas, quando se considera que a Apple optou por eliminar esse hardware também dos modelos de 13 polegadas do MacBook Pro, a comparação se torna inevitável. Apesar dessa omissão, o Pro continua a levar uma ligeira vantagem em termos de conectividade e configuração, graças ao seu processador mais avançado (entre outras diferenças, o clock é maior) e ao simples fato de que ele oferece mais espaço físico. O Air, por outro lado, é mais portátil e agora oferece poder de fogo suficiente para a grande maioria dos usuários.

A Apple conseguiu espremer duas portas USB 2.0, uma porta Thunderbolt, um leitor de cartão SD e uma P2 para fones no corpinho de apenas 1,6 cm de espessura do MacBook Air. O drive óptico de DVD ou Blu-ray é provavelmente o hardware que mais vai fazer falta para o usuário, mas essa é uma limitação normal em máquinas desse porte. Já a ausência de ethernet não é de todo um problema, levando em conta que o Air é evidentemente projetado com a mobilidade em mente.

Bem mais séria é a lacuna com relação às conexões de alta velocidade, problema que a Thunderbolt, pelo menos por enquanto, não resolve. Por todo seu potencial de transmissão de dados em altíssima velocidade, ainda não existem periféricos em número suficiente no mercado para justificar sua escolha em detrimento de uma HDMI ou de uma USB 3.0. Pelo menos é possível utilizá-la da mesma forma que uma DisplayPort. De resto, o Macbook Air conta com Wi-Fi n e a versão mais recente do Bluetooth, a 4.0.

Fora a configuração imensamente mais forte que a de sua versão anterior, esse notebook também traz consigo um novo sistema operacional, o Mac OS X 10.7 Lion. Não se trata de uma mudança radical em relação ao sistema anterior, o Snow Leopard, mas a influência do iOS presente no iPad e no iPhone é clara.

A diferença mais evidente em termos de interface é a adição de mais gestos de trackpad ao conjunto já bem considerável de comandos existente na versão anterior. A orientação do gesto de rolagem, por exemplo, foi invertida para emular o scroll dos iDevices com tela sensível ao toque. Desse modo, arrastar dois dedos para baixo equivale a rolar a tela para cima e vice-versa. É claro que é possível utilizar o menu de configurações para retornar ao comando tradicional, mas essa alteração pode confundir o usuário inicialmente. Mesmo assim há muitos acertos na nova interface. Em vez de ser forçado a clicar na barra superior de uma janela para movê-la, o usuário pode executar esse mesmo movimento com o simples arraste de três dedos no trackpad. Organizar várias áreas de trabalho diferentes também ficou mais fácil.

A tela de 13,3 polegadas tem resolução ligeiramente acima da média da categoria: 1440 x 900. Além de ser povoado por muitos pixels, o display é brilhante e reproduz as cores com fidelidade. No entanto, em ambientes muito iluminados, a reflexão da luz pode se tornar bem inconveniente.

Seria extraordinário se uma carcaça fina como a do Macbook Air pudesse reproduzir áudio com força e qualidade, mas esse não é o caso. A potência dos alto falantes é baixa e nem por isso eles deixam de distorcer um pouco o som no volume máximo. É o suficiente para assistir vídeos fora de casa, mas nada além disso.

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