sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Usuário subestima antivírus, diz empresário da AVG
A AVG, empresa de segurança e criadora de software antivírus, trouxe para o Brasil seu embaixador, Tony Anscombe, para falar sobre os riscos pelos quais os usuários passam e, também, comentar das evoluções do novo AVG Antivírus 2012.
Ao falar com jornalistas, em São Paulo, o especialista em aplicações de segurança chamou a atenção para um problema crônico na área de segurança digital: o desconhecimento que as pessoas têm a respeito de antivírus. Segundo o representante da AVG, os usuários de computadores, em grande parte, não acreditam na necessidade de um antivírus (especialmente donos de Android e Mac) no computador para defender das ameaças digitais.
Mesmo com o aumento de notícias sobre o roubo de dados digitais e invasões de computadores, os usuários, disse o empresário da AVG, ainda não entendem que as ameaças da internet são reais, constantes e mudam frequentemente. Além disso, que elas estão prontas para roubar dados financeiros e fotos.
Mesmo os usuários que usam um antivírus, diz o especialista, dão trabalho. Muitos deixam de atualizar os software. O descuido deixa o computador vulnerável e suscetível a ataques.
O executivo também abordou as mudanças que a AVG fez no seu sistema de antivírus, que agora, além de proteger, também ajuda o usuário a navegar na web com mais velocidade.
A versão 2012 do software apresenta uma espécie de acelerador para carregar vídeos do YouTube. Tony Anscombe explica que isso, fundamentalmente, significa que o tempo de espera pode cair até pela metade. Quanto mais pesado o vídeo (vídeos longos ou em alta qualidade), mais o usuário conseguirá perceber a diferença.
Além disso, uma das coisas que a AVG identificou como problema enfrentado pelos usuários foi a (baixa) velocidade de navegação. Muitas vezes isso se dá porque o browser fica, nas palavras de Anscombe, “inchado” após muito tempo sem ter sido reiniciado ou com o uso constante de muitas abas. Isso pode atrapalhar a performance dos browsers e influenciar na velocidade de navegação na internet.
Para resolver esse problema, o AVG monitora o uso de browsers e, caso ele não esteja agindo de maneira satisfatória, uma janela de recomendação – um pouco grande e chamativa demais – aparece no canto direito da tela para sugerir ao usuário que ele dê um restart no browser para conseguir a velocidade normal de volta. A tal da janela pode ser desativada nas configurações do software.
Segurança
Tony Anscombe destacou a necessidade de proteção e segurança na internet, principalmente quando ela não é mais usada apenas para e-mail e browser, mas também para redes sociais, homebanking e compras online.
Os números oferecidos pela empresa indicam que, em um período de 30 dias, o antivírus bloqueou ameaças feitas a mais de 40 mil usuários únicos. Esses usuários sofreram tentativas de ataques mais de 217 mil vezes.
Para a nova versão do software, Anscombe disse que a empresa perguntou para um grupo de usuários o que eles queriam no navegador. A resposta foi: “velocidade e leveza”. A AVG, diz o executivo, conseguiu o resultado. O novo antivírus é 50% mais leve e o download dele é mais rápido, já que ocupa menos espaço em disco e usa menos memória.
A empresa ficou preocupada com a qualidade final do produto. Não à toa. Ano passado, a AVG lançou um update para seu software que acabou gerando um bug em computadores Windows 7 64 bit. Quando questionado a respeito, Tony comentou brevemente que “a questão do Windows 7 foi bastante infeliz e o os computadores da Europa foram os mais afetados.”
O diretor de operações da AVG Brasil, Leandro Mantovam, explicou que, no Brasil e em outros países da América, o efeito não foi tão grande porque, por conta do fuso-horário, o update foi lançado aqui por volta das duas horas da manhã. Como demorou poucas horas para que ele fosse corrigido, somente alguém que estivesse online nesse período (e usasse Windows 7 64 bit) seria afetado. “No Brasil, tivemos apenas duas reclamações no suporte”, disse.
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