Ter um smartphone seguro e privado deixou de ser exclusividade dos espiões da NSA. Chamado de “Blackphone”, o novo telefone criado pelas empresas Silent Circle e Geekphone fez o que parecia ser impossível: fechou todas as portas do Android e disponibilizou esta novidade para qualquer usuário disposto a pagar US$ 629 (cerca de R$ 1400, sem impostos) - um preço equivalente aos tops de linha vendidos nos EUA.
Apresentado ao mundo nesta segunda-feira (24) no MWC 2014, em Barcelona, o Blackphone vem com configurações que correspondem a um top de linha: uma tela HD de 4.7 polegadas IPS roda o sistema processado por um quad-core SoC de 2 GHz, com 2 GB de RAM e 16 GB de memória interna. De câmera, há uma frontal para videochamadas e outra para fotos, de 8 megapixels e com flash. É compatível com as redes 4G da Europa e vem com Wi-Fi, Bluetooth 4.0, GPS e vários outros sensores.
O segredo deste telefone, entretanto, está no sistema, uma versão exclusiva e completamente modificada do Android, chamada de “PrivatOS”, e nos apps, começando pelas versões criptografadas dos recursos de telefonia, texto e agenda de contatos. Dentro, ainda vem com uma central de segurança, navegador seguro, firewall e outras soluções complexas, que vão da limpeza remota (para o caso de roubo ou furto) à criptografia e gerenciamento de redes Wi-Fi.
Fechando todas as pontas, a empresa também anunciou uma parceria com a operadora holandesa KPN, que fornecerá uma rede segura, sem intermediários capturando seus hábitos de consumo e navegação.
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O smartphone já está em pré-venda e deve começar a ser entregue aos seus clientes em junho. Porém, por enquanto este telefone só estará disponível na Holanda, Bélgica e Alemanha.
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