Pensando bem, até que demorou. Secret é o nome da rede social onde você vai encontrar pornografia, fofocas, fotos indiscretas, drogas, pensamentos íntimos, enfim conteúdo sem censura, publicado de forma anônima. O caso é que os posts possuem um autor, mas este aparece somente como “amigo” ou “amigo do amigo”. É praticamente impossível saber quem foi o responsável pela, digamos, “obra de arte”. Na mesma linha, a rede social Whisper (Whispertext llc. na loja da Apple) promete privacidade, dentro de um ambiente onde você pode se expressar de forma livre e desimpedida.
A vida não anda nada fácil para nós, pequenos internautas: De um lado, a NSA e outras agências globais de segurança, espionam nosso notebook, smartphone e outros gadgets. De outro, as redes sociais mais populares do planeta forçam a barra na coleta de informações e dados pessoais. Não por acaso, aplicativos tais como o Snapchat, estão fazendo sucesso porque nada é deixado para trás. Era questão de tempo para as redes sociais entrarem na onda do anonimato. Mas nada é tão simples neste ciberespaço em que vivemos.
Não há dúvidas de que, ambientes virtuais onde internautas podem publicar anonimamente são essenciais para liberdade de expressão em países sob ditaduras militares ou ainda para grupos que desejam discutir assuntos delicados tais como orientação ou abuso sexual. Mas, quando estão sob a máscara do anonimato, pessoas ou grupos podem agir de forma perigosa e destrutiva, abrindo espaço para racismo, cyberbullying, pornografia infantil, contrabando de armas e venda de drogas.
O desafio das redes sociais anônimas é permanecer no ar, sem que a poluição torne este ar tão sujo, que fique impossível respirar.
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