sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Não tenho o que dizer, diz pai de Jobs
São Paulo - "Eu realmente não tenho nada a dizer". Foi dessa forma que o pai biológico de Steve Jobs, Abdulfattah John Jandali, de 80 anos, respondeu a morte do cofundador da Apple.
O imigrante sírio, que trabalha em um cassino, foi procurado pelo jornal local Reno Gazzete-Journal.
Em agosto deste ano, Jandali afirmou, em entrevista ao jornal americano New York Post, que sonhava em conhecer o filho.
O executivo disse ainda que esperava que esse encontro acontecesse antes que “fosse tarde demais”. Jobs morreu na quarta-feira (5).
Jobs foi entregue para a adoção logo após seu nascimento, em 1955, porque a família de sua mãe biológica, Joanne Simpson, não teria aceito sua relação com o imigrante. "Eu estava muito apaixonado por Joanne, mas infelizmente seu pai, um tirano, não permitiu a nossa união", disse Jandali. "Ela disse que queria entregar o bebê para adoção e foi embora para São Francisco para não envergonhar a família."
Jandali contou para a mídia americana que descobriu que era pai de Jobs há poucos anos, mas nunca ligou para o filho. "Meu orgulho sírio não quer de forma alguma que ele pense que estou atrás de sua fortuna", revelou. "Pode soar estranho, mas não estou preparado. Ele terá de fazer isso", completou.
Acerca da frágil saúde de Jobs, que lutava contra um câncer de pâncreas desde 2003, Jandali foi realista: "Agora, vivo na esperança de que ele entre em contato comigo antes que seja tarde demais. Mesmo que seja só para um café, apenas uma única vez, esse encontro me faria um homem feliz."
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